Sinopse
Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, tendo de escrever uma redação de mil palavras sobre o que eles pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas bem diferentes, enquanto o dia transcorre passam a aceitar uns aos outros e várias confissões são feitas entre eles.
Pois então, diferenças, diferenças, diferenças e... Quem diria! Coisas em comum!
Até aí não é novidade. Mas queria saber o quanto custa pra um individuo quebrar as primeiras barreiras de comunicação. Muito?
Será por timidez? (meu caso)
Preconceito?
Desinteresse?
É um assunto delicado. Como tudo que envolve gostos pessoais, envolve tmb aquela máxima: gosto não se discute.
Gosto por esportes, política, religião, música, modo de vida, opção sexual e... pessoas. Que tipo de gente te agrada e que tipo de gente não te agrada. E como isso existe...
O filme é bom.
Expõe bem o tema. E bonitinho e cheio de papos cabeça. Será que hoje em dia ainda haveria espaço pra esses diálogos abertos? Sem o saudável hábito do cinismo?
Talvez sim. Mas é difícil ver alguém por aí tentando. As tribos urbanas, as panelinhas e os modismos parecem ser muito mais interessantes. Pra grande maioria é claro! Eu sei que existe uma minoria que é maravilhosa, mas é minoria, portanto é complicado encontra-los.
Eu procuro minorias. Minorias que não sejam extremistas (embora a maioria seja), que irônico! A real é que todo mundo quer atenção. Pretensiosamente ou inocentemente buscamos atenção.
Seja inventando verbetes próprios do tipo: “Vivo só e estou bem”, “Não preciso mendigar atenção”, “Todos são fúteis” ou tentando atrair com o famoso diferencial externo. Mas pouca gente sabe que o diferencial externo nunca é original.
E suprema contradição: pra alguém verdadeiramente nos apreciar, precisamos abrir a guarda. Desse modo todas as outras táticas se tornam nulas. E aí que moram todos os medos. Quem se dispõe a abrir a guarda hoje em dia?
Sou extremista nessa minha visão. Mas não poderia ser diferente, tiro experiência do que vivi e não do que está escrito nas “maravilhosas” correntes da Net ou nas filosofices baratas de alguns. Só posso dar opinião do que sei.
Espero estar errado. Num futuro próximo ou...
...até “amadurecer” ao ponto de não ligar mais pra isso.
E só. Pessoas são complicadas, mas ainda acho que algumas valem a pena...
E os mártires pessoais que vão pra puta que pariu. Aposto que nenhum deles queria ser tornar mártir.
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