...e isso existe?
Talvez. Lembro como quando era mais novo não ligava muito pra isso, achava que as coisas se encaminhavam dependendo única e exclusivamente do seu esforço e dedicação.
Mas com o passar do tempo comecei a enxergar que onde não houve casualidade, quem agiu foi a Providencia. Não é um pensamento acomodado, (tmb achava isso) são características e situações que determinadas vezes se fazem visíveis. Coisas de Deus, como diria o povo...
E esta é uma delas, a lenda da boa estrela. Quem não acredita nisso não perca tempo lendo isto, pois considerando ela como verdadeira é que iniciei este post.
Não estou a fim de falar de destino num modo mais amplo, abrangendo todos os outros aspectos, me fixarei somente em um: relacionamentos.
Tô falando muito nisso ultimamente. Eu sei, eu sei...
Na época em que a gente vive é normal compartilhar dos mais variados tipos de relacionamentos: gay, hetero, bi, incesto, sado, taras, zoófilo, e por aí vai...
Com a chegada da revolução sexual todos as pessoas viveram de forma muito intensa. Foi um tal de liberar geral que até hoje reverbera. Vivemos em uma época pós-revolução sexual, pós-ditadura, pós-caretice, pós o diabo a quatro. Estamos na ressaca. É quando o nego acorda e lembra da farra toda, dos benefícios, da curtição, mas tmb vê a merda que fez ou na qual se encontra.
Ressaca que se preze, sempre deixa um gosto amargo na boca e neste caso no comportamento das pessoas. Os sixies conquistaram muita coisa legal, mas trouxeram muita merda à tona tmb.
Doenças, vulgaridade e promiscuidade nunca estiveram tão em alta. Sempre existiram é verdade, mas nunca em tamanha convivência com todos. A gente se acostumou a ver adolescentes com caras muito mais velhos, casados, com muitos caras ao mesmo tempo.
Garotos nas junkies de verdade. Extremos, sem respeito, sem moral...
Garotas de 13, 14, 15 anos, grávidas, abortando, se prostituindo, alienadas em relação ao valor dos sentimentos e até de coisas materiais como dinheiro, não são todos, mas isso já é considerado normal, não é? Comportamento por assim dizer: Liberal de mais, sem limites, sem freios, sem sentido e sem prazer pelo proibido.
Proibido? Isso não existe mais hoje, tá tudo liberado, pra qualquer idade, pra qualquer um...
São resquícios do liberalismo sem limite, não sou puritano (tô longe disso), mas se a sociedade que vinha antes dos anos 60 funcionava (mal, mas funcionava) era devido a sua base. Que para o bem ou para o mal era a família. Ninguém se tocou que alguém ia pagar o pato e adivinha quem foi?
Os anos 90 estouraram com a Aids e com o aumento do custo de vida nas metrópoles, a mídia impera e gera valores novos a cada dia. Influencia muito e quem pensa que não foi pego, se engana! Pois sendo parte da sociedade, inconscientemente vc age de acordo com a filosofia dela.
Mesmo se revoltando, mesmo engolindo tudo calado ou fingindo que não é com vc. Vc faz parte dela e é em quase que 70% um mero produto do meio em que vive...Daqui a alguns anos, quando estivermos velhos, vamos olhar pra trás e dizer que “no nosso tempo”, tudo era melhor e que o “agora” que estivermos vivendo é uma sem vergonhisse sem limites...Quantas vezes já não escutamos isso? Mas isso não tem nada a ver com o assunto do post...
Tô viajando demais. Eu sempre faço isso.
Para a esmagadora maioria dos jovens de hoje, não existe mais compromisso sério e se existe, não há confiança mútua. Quando se tem um relacionamento estabilizado geralmente um confia muito em si mesmo. É a rocha, o outro apenas acompanha (gostando tmb, mas sem tanta intensidade) e dessa maneira acaba sendo influenciado. Comodamente embarca na viagem e nunca sabe se vai ter final feliz.
Não quero ser pessimista, gostaria mais de ser visto como ingênuo, queria muito que alguém me desmentisse e dissesse: “Aí tu viajou legal! Os homens continuam perfeitos cafajestes, porem com um ponto fraco no meio do peito e a mulheres continuam santas e inocentes, mas com muita malícia guardada”. Infelizmente não tem ninguém de confiança pra me dizer isso e se tivesse acho que eu não acreditaria mesmo, são utopias...
Mas sim, voltando ao lance da boa estrela, pois bem, há tempos venho observando aqueles que sem o mínimo esforço conseguem as pessoas que desejam e aproveitam de maneira bem intensa isso. São os que gozam de uma boa estrela, já nasceram assim e mesmo na pior das situações, nunca ficam sozinhos... Estão sempre bem acompanhados. Vc pode até dizer:“De repente a pessoa não ta feliz com o que tem, por isso há tanta variação”. Sim, com certeza, mas lembra que é muito melhor chorar acompanhado do que chorar sozinho. Solidão (por mais idolatrada que seja) é um saco! Entra muito de auto piedade e aí vem as perguntas mais perigosas:
“Pq eu to sozinho?
Pq não encontro alguém que me agrade? E se encontro, pq não dá certo?
Será que é meu destino ficar sozinho?
Ou ficar com alguém por falta de opção?
Ou por medo da solidão?
Pq quem eu gosto, não gosta de mim?
Não tenho o direito de pelo menos 1 vez, ter alguém do meu lado que me agrade em 100%?
Pq me acomodei e passei a “gostar” de ficar só?”.
E a ladainha de pensamentos não termina mais...
Tem muita besteira embutida aí, como dizem: “Mente vazia é oficina do capeta”, muitas dessas perguntas se revelam tolas com o passar do tempo ou com o encontro de alguém especial. O problema surge, quando a situação se prolonga e vc sem ter com quem dialogar, começa a formular respostas para as suas próprias dúvidas. E as respostas têm que ter sempre um bom motivo e algum fato (por mais falso que seja) embutido nelas, pra vc poder desaguar os seus males sem o correr o risco de entrar em depressão...
É o típico caso em que vc engana a si mesmo com historinhas e métodos banais pra não enxergar o obvio... Qual é o óbvio? Ora... O óbvio é que todos temos um tipo certo e preferido, do qual não abrimos mão nunca e que sempre estamos em busca de nossos desejos e sonhos. Sempre.
Lembra muito aquela estória do Amor Perfeito né? Uns dizem que é muito difícil, outros dizem que é coincidência, alguns falam que não existe e há ainda os que pregam que tudo é uma questão de adaptação e boa vontade... Será isso mesmo? Mais um mistério da fé...
Arrisque, quebre a cara, mas não deixe de faze-lo em momento algum...
A esperança é ultima que morre né? “Ah! Espera que um dia pinta alguém especial”, hummm... Isso cheira a comodismo... “Não esquenta! O que é teu tá guardado...”, realmente, mas é muito hipocrisia acreditar em destino num momento assim...Mas a frase é bonita e te dá...er... Como é mesmo o nome disso? Ah sim! ESPERANÇA...
...que a propósito não é a ultima a morrer.
Quando ela se for, ainda restara (ou só restara) a garra* pra conseguir o que vc quer...
...e talvez a minha estrela não seja tão ruim assim...
"Não se enganem, a seleção do Brasil era muito superior a nossa naquela final. Mas nós ganhamos porque tivemos garra, a esperança tinha ido embora no primeiro gol brasileiro. Mas a garra, ah! está não nos abandonou nunca! e a única coisa que ninguém pode nos tirar, no dia em que não pudermos mais contar com a garra, podem ter certeza que não irá sobrar mais nada de nós..."*
Ghiggia - atacante uruguaio que fez o gol da virada em cima do Brasil, na final da copa de 50 no Maracanã e que tornou o Uruguai campeão do Mundo.
Talvez. Lembro como quando era mais novo não ligava muito pra isso, achava que as coisas se encaminhavam dependendo única e exclusivamente do seu esforço e dedicação.
Mas com o passar do tempo comecei a enxergar que onde não houve casualidade, quem agiu foi a Providencia. Não é um pensamento acomodado, (tmb achava isso) são características e situações que determinadas vezes se fazem visíveis. Coisas de Deus, como diria o povo...
E esta é uma delas, a lenda da boa estrela. Quem não acredita nisso não perca tempo lendo isto, pois considerando ela como verdadeira é que iniciei este post.
Não estou a fim de falar de destino num modo mais amplo, abrangendo todos os outros aspectos, me fixarei somente em um: relacionamentos.
Tô falando muito nisso ultimamente. Eu sei, eu sei...
Na época em que a gente vive é normal compartilhar dos mais variados tipos de relacionamentos: gay, hetero, bi, incesto, sado, taras, zoófilo, e por aí vai...
Com a chegada da revolução sexual todos as pessoas viveram de forma muito intensa. Foi um tal de liberar geral que até hoje reverbera. Vivemos em uma época pós-revolução sexual, pós-ditadura, pós-caretice, pós o diabo a quatro. Estamos na ressaca. É quando o nego acorda e lembra da farra toda, dos benefícios, da curtição, mas tmb vê a merda que fez ou na qual se encontra.
Ressaca que se preze, sempre deixa um gosto amargo na boca e neste caso no comportamento das pessoas. Os sixies conquistaram muita coisa legal, mas trouxeram muita merda à tona tmb.
Doenças, vulgaridade e promiscuidade nunca estiveram tão em alta. Sempre existiram é verdade, mas nunca em tamanha convivência com todos. A gente se acostumou a ver adolescentes com caras muito mais velhos, casados, com muitos caras ao mesmo tempo.
Garotos nas junkies de verdade. Extremos, sem respeito, sem moral...
Garotas de 13, 14, 15 anos, grávidas, abortando, se prostituindo, alienadas em relação ao valor dos sentimentos e até de coisas materiais como dinheiro, não são todos, mas isso já é considerado normal, não é? Comportamento por assim dizer: Liberal de mais, sem limites, sem freios, sem sentido e sem prazer pelo proibido.
Proibido? Isso não existe mais hoje, tá tudo liberado, pra qualquer idade, pra qualquer um...
São resquícios do liberalismo sem limite, não sou puritano (tô longe disso), mas se a sociedade que vinha antes dos anos 60 funcionava (mal, mas funcionava) era devido a sua base. Que para o bem ou para o mal era a família. Ninguém se tocou que alguém ia pagar o pato e adivinha quem foi?
Os anos 90 estouraram com a Aids e com o aumento do custo de vida nas metrópoles, a mídia impera e gera valores novos a cada dia. Influencia muito e quem pensa que não foi pego, se engana! Pois sendo parte da sociedade, inconscientemente vc age de acordo com a filosofia dela.
Mesmo se revoltando, mesmo engolindo tudo calado ou fingindo que não é com vc. Vc faz parte dela e é em quase que 70% um mero produto do meio em que vive...Daqui a alguns anos, quando estivermos velhos, vamos olhar pra trás e dizer que “no nosso tempo”, tudo era melhor e que o “agora” que estivermos vivendo é uma sem vergonhisse sem limites...Quantas vezes já não escutamos isso? Mas isso não tem nada a ver com o assunto do post...
Tô viajando demais. Eu sempre faço isso.
Para a esmagadora maioria dos jovens de hoje, não existe mais compromisso sério e se existe, não há confiança mútua. Quando se tem um relacionamento estabilizado geralmente um confia muito em si mesmo. É a rocha, o outro apenas acompanha (gostando tmb, mas sem tanta intensidade) e dessa maneira acaba sendo influenciado. Comodamente embarca na viagem e nunca sabe se vai ter final feliz.
Não quero ser pessimista, gostaria mais de ser visto como ingênuo, queria muito que alguém me desmentisse e dissesse: “Aí tu viajou legal! Os homens continuam perfeitos cafajestes, porem com um ponto fraco no meio do peito e a mulheres continuam santas e inocentes, mas com muita malícia guardada”. Infelizmente não tem ninguém de confiança pra me dizer isso e se tivesse acho que eu não acreditaria mesmo, são utopias...
Mas sim, voltando ao lance da boa estrela, pois bem, há tempos venho observando aqueles que sem o mínimo esforço conseguem as pessoas que desejam e aproveitam de maneira bem intensa isso. São os que gozam de uma boa estrela, já nasceram assim e mesmo na pior das situações, nunca ficam sozinhos... Estão sempre bem acompanhados. Vc pode até dizer:“De repente a pessoa não ta feliz com o que tem, por isso há tanta variação”. Sim, com certeza, mas lembra que é muito melhor chorar acompanhado do que chorar sozinho. Solidão (por mais idolatrada que seja) é um saco! Entra muito de auto piedade e aí vem as perguntas mais perigosas:
“Pq eu to sozinho?
Pq não encontro alguém que me agrade? E se encontro, pq não dá certo?
Será que é meu destino ficar sozinho?
Ou ficar com alguém por falta de opção?
Ou por medo da solidão?
Pq quem eu gosto, não gosta de mim?
Não tenho o direito de pelo menos 1 vez, ter alguém do meu lado que me agrade em 100%?
Pq me acomodei e passei a “gostar” de ficar só?”.
E a ladainha de pensamentos não termina mais...
Tem muita besteira embutida aí, como dizem: “Mente vazia é oficina do capeta”, muitas dessas perguntas se revelam tolas com o passar do tempo ou com o encontro de alguém especial. O problema surge, quando a situação se prolonga e vc sem ter com quem dialogar, começa a formular respostas para as suas próprias dúvidas. E as respostas têm que ter sempre um bom motivo e algum fato (por mais falso que seja) embutido nelas, pra vc poder desaguar os seus males sem o correr o risco de entrar em depressão...
É o típico caso em que vc engana a si mesmo com historinhas e métodos banais pra não enxergar o obvio... Qual é o óbvio? Ora... O óbvio é que todos temos um tipo certo e preferido, do qual não abrimos mão nunca e que sempre estamos em busca de nossos desejos e sonhos. Sempre.
Lembra muito aquela estória do Amor Perfeito né? Uns dizem que é muito difícil, outros dizem que é coincidência, alguns falam que não existe e há ainda os que pregam que tudo é uma questão de adaptação e boa vontade... Será isso mesmo? Mais um mistério da fé...
Arrisque, quebre a cara, mas não deixe de faze-lo em momento algum...
A esperança é ultima que morre né? “Ah! Espera que um dia pinta alguém especial”, hummm... Isso cheira a comodismo... “Não esquenta! O que é teu tá guardado...”, realmente, mas é muito hipocrisia acreditar em destino num momento assim...Mas a frase é bonita e te dá...er... Como é mesmo o nome disso? Ah sim! ESPERANÇA...
...que a propósito não é a ultima a morrer.
Quando ela se for, ainda restara (ou só restara) a garra* pra conseguir o que vc quer...
...e talvez a minha estrela não seja tão ruim assim...
"Não se enganem, a seleção do Brasil era muito superior a nossa naquela final. Mas nós ganhamos porque tivemos garra, a esperança tinha ido embora no primeiro gol brasileiro. Mas a garra, ah! está não nos abandonou nunca! e a única coisa que ninguém pode nos tirar, no dia em que não pudermos mais contar com a garra, podem ter certeza que não irá sobrar mais nada de nós..."*
Ghiggia - atacante uruguaio que fez o gol da virada em cima do Brasil, na final da copa de 50 no Maracanã e que tornou o Uruguai campeão do Mundo.
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