Nota: As partes em vermelho se referem a uma pessoa com quem eu vivi essa situação na época. Tais fatos já não tem mais nada ver conosco e hoje em dia somos bons amigos. Este post é em parte pra recordar uma passagem da minha vida que teima em se repetir. É como se tudo fizesse parte de um teste pelo qual devo passar para provar se sou digno ou não de tal ato.
Pelo menos é o que eu acho...
Sobre o lance do Pedestal, mais info aqui
*****
Numa longínqua quinta-feira, 8 de abril de 2004, Selph wrote:
Pedestal x Comodismo
Estepe. Isso mesmo... Quem já não teve um?
A palavra é pejorativa, mas não deixa de ser verdadeira. Eu já tive. Homem no geral encara isso como sinal de masculinidade acentuada. O cara é garanhão, nunca fica na seca e sempre tem algo pra comer. Já a mulherada acha isso galinhagem e safadeza (embora muitas usem desse artifício várias vezes), rendem frases como: “vcs homens são todos iguais!” e tal...
Mas eu quero abordar o outro lado. Nem sempre o estepe é o coitadinho e o que “usa” é o vilão. Eu já fui estepe e posso dizer que na maioria das vezes tinha consciência de que eu era apenas diversão. Não me sentia mal, apenas queria curtir tmb, não me iludia e isso é uma coisa que pouca gente entende, que às vezes o estepe tem consciência de sua condição e gosta disso...
Não era o meu caso, eu estava a fim de me divertir sem me importar com o que diziam. Mas como tudo tem uma primeira vez eu acabei por entrar no jogo e passei a gostar da pessoa de verdade. A dita cuja não teve a bondade de me avisar que não era pra eu me empolgar demais e acabou que eu fiquei apaixonado... Que meigo...
Meigo e fudidamente doloroso, vc sabe que vai se dar mal e acaba indo em frente assim mesmo...
Pq? Bom, isso varia, mas no meu caso era pq eu achava que ia tirar de letra a situação. Fazer o que? Me estrepei... Fiquei me odiando por não ter seguido os meus instintos e saído fora daquela situação e é claro, culpando a pessoa com a qual tinha ficado por causa disso...
Só agora entendo o lado dela, nunca tinha me iludido e sempre dava mostras de que não era pra eu levar aquilo a sério. Só não me mandava pastar de vez pq não queria perder o estepe, ou seja, por comodismo. Essa é uma situação em que o próprio estepe tem que se tocar e terminar com tudo...
Existe uma pessoa que eu poderia encaixar nessa situação. Ela poderia ser um “estepe” pra mim, mas já deixei bem claro desde o início os meus sentimentos em relação a ela. O que acontece é que essa pessoa insiste em dizer que vai ignorar o que sente por mim (segundo ela, é mais do que simples diversão) e que não era pra eu me preocupar.
O que vai acontecer? Nada... Vai tudo continuar na mesma... Até que ela se toque que esse artifício não funciona. Não é por meio da insistência, de pena ou de conveniência que alguém consegue a pessoa que deseja. É uma coisa que rola ou não.
Eu aprendi isso a duras penas e espero que ela entenda e que não fique me culpando. Isso não leva a nada e faz perder muito tempo...
Coloquei o pedestal versus o comodismo pq são dois lados da mesma moeda. Quem idolatra, tem um objetivo claro e sofre por isso, portanto faz da pessoa um pedestal, quem é idolatrado tem duas opções: ou deixa claro que não rola ou se aproveita disso. Se ele deixar claro e negar algum contato, pelo menos é honesto.
Se aproveitar o perigo é dele acostumar-se com a idolatria(comodismo) e ficar na mão de quem a exerce. Isso acontece, por incrível que pareça a mesa vira com muita facilidade...
*****
Bom final de semana gente!
Pelo menos é o que eu acho...
Sobre o lance do Pedestal, mais info aqui
Numa longínqua quinta-feira, 8 de abril de 2004, Selph wrote:
Pedestal x Comodismo
Estepe. Isso mesmo... Quem já não teve um?
A palavra é pejorativa, mas não deixa de ser verdadeira. Eu já tive. Homem no geral encara isso como sinal de masculinidade acentuada. O cara é garanhão, nunca fica na seca e sempre tem algo pra comer. Já a mulherada acha isso galinhagem e safadeza (embora muitas usem desse artifício várias vezes), rendem frases como: “vcs homens são todos iguais!” e tal...
Mas eu quero abordar o outro lado. Nem sempre o estepe é o coitadinho e o que “usa” é o vilão. Eu já fui estepe e posso dizer que na maioria das vezes tinha consciência de que eu era apenas diversão. Não me sentia mal, apenas queria curtir tmb, não me iludia e isso é uma coisa que pouca gente entende, que às vezes o estepe tem consciência de sua condição e gosta disso...
Não era o meu caso, eu estava a fim de me divertir sem me importar com o que diziam. Mas como tudo tem uma primeira vez eu acabei por entrar no jogo e passei a gostar da pessoa de verdade. A dita cuja não teve a bondade de me avisar que não era pra eu me empolgar demais e acabou que eu fiquei apaixonado... Que meigo...
Meigo e fudidamente doloroso, vc sabe que vai se dar mal e acaba indo em frente assim mesmo...
Pq? Bom, isso varia, mas no meu caso era pq eu achava que ia tirar de letra a situação. Fazer o que? Me estrepei... Fiquei me odiando por não ter seguido os meus instintos e saído fora daquela situação e é claro, culpando a pessoa com a qual tinha ficado por causa disso...
Só agora entendo o lado dela, nunca tinha me iludido e sempre dava mostras de que não era pra eu levar aquilo a sério. Só não me mandava pastar de vez pq não queria perder o estepe, ou seja, por comodismo. Essa é uma situação em que o próprio estepe tem que se tocar e terminar com tudo...
Existe uma pessoa que eu poderia encaixar nessa situação. Ela poderia ser um “estepe” pra mim, mas já deixei bem claro desde o início os meus sentimentos em relação a ela. O que acontece é que essa pessoa insiste em dizer que vai ignorar o que sente por mim (segundo ela, é mais do que simples diversão) e que não era pra eu me preocupar.
O que vai acontecer? Nada... Vai tudo continuar na mesma... Até que ela se toque que esse artifício não funciona. Não é por meio da insistência, de pena ou de conveniência que alguém consegue a pessoa que deseja. É uma coisa que rola ou não.
Eu aprendi isso a duras penas e espero que ela entenda e que não fique me culpando. Isso não leva a nada e faz perder muito tempo...
Coloquei o pedestal versus o comodismo pq são dois lados da mesma moeda. Quem idolatra, tem um objetivo claro e sofre por isso, portanto faz da pessoa um pedestal, quem é idolatrado tem duas opções: ou deixa claro que não rola ou se aproveita disso. Se ele deixar claro e negar algum contato, pelo menos é honesto.
Se aproveitar o perigo é dele acostumar-se com a idolatria(comodismo) e ficar na mão de quem a exerce. Isso acontece, por incrível que pareça a mesa vira com muita facilidade...
Bom final de semana gente!
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