Assisti esse filme semana passada...
É interessante notar como o Kaufman fez sucesso e conseguiu atingir seus objetivos num mercado tão carente de novidades como é o humor. E ele começou batidão, com clichês e tudo mais, só depois é que evolui (embora ele sempre se considerasse artista e não comediante). O que levou ele a ser bem sucedido?
Pureza de espirito, sinceridade e o fato de saber o que queria e usar as vantagens que o ambiente lhe proporcionou. Não se preocupou tanto com a originalidade em si, simplesmente fez o que sabia e ela surgiu naturalmente...
Pensar nisso me dá um certo receio...
Perambulando pela Net. Território de muitas cópias e de originalidade remota, nada melhor do que achar algo diferente e agradável aos olhos. Com boa leitura (pra quem gosta) e que tenha algo a acrescentar...
Mas anda tudo tão batido ultimamente. Sei que esse é um espirito que já deve ter pego algum de vcs. Estou vendo as coisas por esse prisma por estar um pouco entediado ultimamente...
E como tudo desemboca aqui no meu espaço, pensei em falar sobre isso...
Estou sendo vago, eu sei...
Fiquei pensando até que ponto ser original te ajuda em algo. Principalmente na Net, blogs há aos montes por aí, sites com montagens engraçadas, criticas, analises, comentários, zoadores e diários pessoais tmb. Mas o que é verdadeiramente considerado interessante do ponto de vista da maioria?
Bem, atenção nunca foi uma coisa da qual eu tenha carência. Na verdade sempre me senti melhor sendo furtivo, pensado e tendo opiniões que eu achava inteiramente minhas, até conhecer uma pá de gente com uma visão igual. Até que ponto isso é ruim? Quem foi que disse que pra ser especial tem que ser diferente? Ou vice e versa?
Não. Não vou entrar no mérito das pessoas que dizem que fizeram um blog pra elas mesmas, não acredito tanto nisso. Sim eu uso essa afirmação tmb, mesmo tendo uma necessidade: comunicação. Agora dizer que eu fiz um blog só pra mim, já soaria um pouco falso da minha parte. Se eu não quisesse opiniões, nem colocaria link pra comentários. Alias procuraria nem ter um espaço na Net, visto que ela já é super lotada de informações. Após ver tantos e tantos que são tão parecidos (em parte diga-se de passagem) a mim, ficou um lance meio estranho continuar com um espaço desse tipo. Estranho, mas não inviável, pois como já disse certa vez: eu adoro conhecer gente nova e este tem sido um dos canais mais propícios pra isso.
Logo continua sendo válido. Até quando eu não sei, mas continua.
Interessante. Semana passada eu li uma entrevista que o Lepárido deu e postou no seu blog. Num determinado trecho ele cita (segundo a sua opinião) as 3 fases de um blogueiro que são:
1ª - é quando você tem pique total, escreve tudo o que pensa, visita todo mundo, fica torcendo para aparecer no Blog of Notes, etc.
2ª - é quando você estabiliza, tem suas visitas certas, tem já os seus blogs favoritos, de vez em quando visita um novo, enfim, é quando se atinge um padrão.
3ª - é finalmente quando você enche o saco, não agüenta mais ler os textos alheios, não tem inspiração para escrever, acho o template uma porcaria e fica frustrado com os poucos comentários, fadando ao fim do blog.
Espero não chegar na terceira tão cedo, se bem que eu não fui muito fiel a primeira...
Tentarei seguir o caminho do Kaufman. Não que eu seja tão puro assim, mas buscar ser sincero já é o bastante...
Será egocentrismo demais querer algo assim pra vc? Talvez, mas sei que hipocrisia e falsa modéstia sempre levam a lugares comuns. Não só aqui no virtual, embora seja a ele que estou me referindo...
Logo...
Hehe! A minha carapuça serviu, garoto?
Não tão bem quanto no Sr., mas vai servir...
Melhor carapuça do que máscara.
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