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Revival

Vou fazer uma coisa que alguns podem condenar: Publicar um post repetido. Este post é dos arquivos de Março do antigo blog. Na época eu estava numa de fazer revival das coisas que aconteceram comigo e que eu achei legais. Momentos do passado que podem parecer ridículos pra alguns de vcs, mas que pra mim foram interessantes, visto que eu os passei com pessoas que estimo. Bom de qualquer maneira isto seria o inicio de uma série chamada “Revival”, cuja duração foi curtíssima (só 2 posts, este e mais outro), enfim...

Não sei alguns de vcs já leram este, mas de qualquer maneira eu o publico de novo a pedidos de um cara especial, Kadu essa é pra vc!

Passado

Lembro disso com alguma freqüência...Hehehe, foi legal...

Se não me engano foi no fim de 2000, na família sempre se fazem festas de Revellion e Natal. Como a família da minha mãe é grande pra caramba, acaba que sempre vem uma galera festejar. Ou é lá em casa ou é na Matriz (é como chamo a casa da minha avó materna), esse ano eu lembro que foi em casa. Uma festa legal, não se comparou a do Revellion de 2000, mas foi boa igualmente.

Como disse antes, sempre vem uns familiares de fora, e tem uma tia minha que mora em São Paulo e que sempre vem pras festas de fim de ano. É a mãe do Muralha. Quase sempre vem ela, o Muralha e a irmã dele. O pai fica trabalhando, ou talvez não tenha mais saco pra vir passar o fim de ano nesta cidade (coisa que eu até entendo).

Só que esse ano, além do meu primo que sempre vinha, chegou tmb de Belém do Pará outro "primo de 2º grau" que eu nem conhecia direito. Ele é na verdade NETO de uma tia minha (não sei bem que tipo de parentesco eu deva ter com ele), que tinha vindo morar aqui em Manaus a pouco tempo tmb. Era o Kadu, ele é um cara bem legal, tem uns gostos parecidos com os meus, principalmente quando se trata de SOM.

Bem, ele tinha chegado um pouco antes, lá pelo meio de novembro, então já deu pra gente se enturmar legal. Saímos juntos e ele até que se mostrou um cara bacana e bem sacana diga-se de passagem...Nesse tempo eu saía direto com um outro primo meu, o Karlo, que era bem mais velho que a gente. Então o que rola é que : Fim de Ano, na cidade tava morta(como de costume), mas tinham essas 3 peças pra curtir (O Muralha, O Kadu e o Karlo) .


El quarteto Los Carajudos

Chega o fim de ano, época de encher a cara e de tentar curtir o tempo que ainda resta do futuro defunto. No dia da festa tava todo mundo em casa, a galera tinha comparecido em peso, como eu sou do tipo do cara que gosta de brindar quando é meia noite e depois cair fora e ir pra rua ver o rola, acabei me quebrando, pois os velhos tavam de marcação. Nesse tempo eu ainda não tinha carteira (nem sabia dirigir pra ser sincero), mas mesmo assim já tinha marcado de dar um rolê com o Karlo depois da meia noite. A gente ia arrastar o Kadu tmb, o Muralha bem que a gente tentou, mas não teve jeito (a tia Maysa não larga o cara de jeito nenhum) e ele teve que ficar com a velharada tomando champanhe enquanto a gente foi pra noite, hehehe...

Naquele tempo não haviam muitos lugares pra ir, então a gente resolveu ir pra onde o povão tava. Tinha 2 locais (bem manjados por sinal) que a gente tinha certeza que iam estar lotados (de mulher é lógico) um era a Ponta Negra, que sempre tem festa, fogos, bebedeira, porrada, putaria e etc. no fim de ano e o outro era uma casa noturna bem tosquera, mas que fazia o maior sucesso na época: O Zona Livre!

Escolhemos a segunda opção, chegando lá, o inferno de sempre: carros, correria, fila... Mas como era final de ano a gente resolveu encarar. Lá dentro tava rolando um mix de musicas, entre dance e forró(?), tocavam aquelas imortais de fim de ano e carnaval. Tava realmente uma zona, como o próprio nome do local era... No decorrer da noite a gente quase que fatura legal, eu tava dançando com um ninfeta e o Karlo tava chegando junto da colega dela, mas eram três, então tivemos que convocar o Kadu pra dar conta da terceira (que não era lá essas coisas, mas ainda quebrava um galho). Mas o mané, parece que não gostou e resolveu estragar a festa, no meio da onda ele discute com a garota, que fica puta e quer dar o fora dali. Sabe como é né? Se uma das amiguinhas não gostou, ela corta o barato pela raiz e ainda leva as outras duas. Foi o que aconteceu, eu e o Karlo estávamos afim de esganar o miserável ali mesmo, mas não teve jeito. Boiamos.

Em vez de retomar o fio da meada, os dois ficam remoendo o fora e acaba a noite e nada...Porra que fim de ano mais deprimente eu pensei, mas ainda não tinha acabado... Na saída da zona, estávamos os três sentados na escadaria (com cara de cachorro escorraçado) quando aparecem duas "gueguetes" não sei de onde.

O Kadu se empolga (o cara é paraense, gosta de mulheres, er.. exóticas) e começa dar em cima das duas com tudo. O Karlo tá mais pra lá do que pra cá e eu tava indiferente; pensava que mesmo se o Kadu conseguisse algo, alguém ia boiar, pois nós éramos 3 e elas apenas DUAS... Resumindo: Elas aceitam "uma carona" de volta pra casa ( ô papo velho!) e a gente finalmente dá o fora da ZONA...

Como o Kadu já tinha se acertado com uma, sobrou a outra pra eu e o Karlo disputarmos, disputa injusta digasse de passagem, pois o cara era o dono do carro e eu tava ali só de carona, já viu quem dançou né? Mas ao que parece, a rapariga foi com a minha cara e disse que ia sentada na frente(junto comigo, no meu colo) pois não queria atrapalhar o casalzinho fogoso que ia atrás. O Karlo deve ter ficado puto, ele me disse depois que os carros todos passavam do nosso lado e riam da cara dele, pois ele devia tá parecendo o "motora" da galera

Mas a alegria de pobre dura pouco, o sacana já tinha tudo em mente pra fazer eu rodar legal. Ele foi direto pra minha casa e chegando em frente (lá pelas 3 da madruga) ele diz: "Bom gatinha, é o seguinte: Ou vc fica aí com o meu primo nesse mato (eu moro ao lado de uma área verde), ou se vc quiser eu posso te deixar em casa, junto com a sua amiguinha e o meu outro primo. Qual vai ser?". Nem preciso dizer que a "simpatia" que a vagaba sentiu por mim sumiu por completo naquele mesmo instante né? Vendo que eu não tinha nem onde cair morto naquela hora, ela decide ir com os dois mais a amiga dela. Enfim o Selph se estrepa legal, hehehe....

Saio do carro e eles arrancam a toda velocidade (putz! deviam estar com um puta atraso, hein?) Entro em casa e só tem os restos da festa. Pra minha surpresa o Muralha tinha ficado pra dormir lá. Pensei: "Puta Merda! os dois faturaram e eu aqui com um puta de um macho na minha cama!". É claro que eu fui dormir no sofá...

Noutro dia, nada do Kadu (ele tava hospedado lá em casa). Ligo pra Matriz e dizem o indivíduo tinha chegado lá pelas 6 da matina. Ligo pro Karlo, fora de área. Bom aí vou até meu quarto e tenho a maior surpresa, pego em flagrante essa cena de zoofilia indescritível... O Muralha tava de caso com o Dumbo(elfante da minha irmã)...


"Foi bom pra vc tmb, fofinho?"

O fim:
O Kadu me contou que o Karlo(sacana filho da mãe!) o tinha deixado num motel de 5 estrelas e ele sem um puto no bolso! Quer dizer, só tinha pra pagar o quarto, pagou, saiu de lá as 5 da manhã e só tinham sobrado 2 reais da farra. Deu um real pra menina ir de ônibus pra casa dela e com o outro ele foi pra Matriz, pois disse não saber que ônibus tinha que pegar pra chegar lá em casa, HAHAHA!... O Karlo "diz que comeu" a vagaba lá, mas eu não boto muita fé não... Acho que ela só quis a carona mesmo, mas se comeu ou não tanto faz... E no fim essa foi a minha estorinha de fim de ano. Até que não foi um dos piores, o foda foi no outro dia, ter que ficar ouvindo o Muralha me sacaneando: "Uhu! Boiou otário!". É, mas a estorinha de amor dele já está contada aqui, hehehe....

P.S - O Kadu tinha levado uma chupada no pescoço, que pegou super mal lá na Matriz. No outro dia, na hora do almoço, o cara tava comendo de pescoço torto pra ninguém notar o "medalhão" de sangue na goela dele, mas não teve jeito. Depois ele foi tipo que "expulso" de lá, quando o pegaram na cama com a empregada(que era feia pra cacete!hahaha!). Esse fim de ano foi lembrado muitas e muitas vezes por nós...

Hehehe! Espero que essas lembranças tenham servido pra esclarecer um pouco do seu passado “matador”, aí não esquenta que eu não vou mostrar isso pra ninguém da família, falou?

Hasta la vista, Véio!

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