Sempre achei que isso era um misto de falta do que fazer com frescura....
Mas agora vejo que não é tão simples... Quem dera fosse!
No meu caso não seria melancolia em si. Mas sim uma sensação de que algo está se perdendo. Com o passar do tempo, vou vendo que tudo é uma questão de fases. E momentos...
Por exemplo: Pensei nas possibilidades que tenho a partir de agora. Estou livre, nada me impede de escolher um caminho novo. Isso esta se mostrando mais forte em 2 esferas: A pessoal e a profissional. Enquanto a profissional está em vias de se normalizar, a pessoal continua uma incógnita. Sempre foi assim, mas pela primeira vez estou estranhando a falta de perspectivas nesses assuntos. Solidão não é uma constante que incomoda quando vc está de fato preocupado com outros assuntos ou sarando feridas. Mas o que acontece quando acaba a recuperação e vc vê que o que sobrou foi...nada?
Vejo que escavar o fundo da panela é padrão nesse casos, quem sabe ainda não tem um pouquinho de comida com “substança” lá no fundo, né?
Vejo situações difíceis, mas que com um pouco de perseverança poderiam dar certo...
Mas que me parecem tão distantes...
- Eu procuro amigos. O que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços"
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...*
É... o “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” seria uma constante, não é
?
end of the message to subliminar
Recomeçar, pensar e agir diferente pela milésima vez. As vezes cansa e me deixa de mal humor, não que eu seja essa simpatia toda, mas de maneira alguma sou carrancudo...
Pela primeira vez começo a pensar sério no assunto, será necessário aprender a conviver com essa incerteza cinza? Será destino? Será costume?
“Seja dono do seu nariz” – Bonito! Soa interessante e otimista! Eu sou! Vc tmb né? Todos somos! É pecado alguém não ser dono total de suas ações e emoções...
Mas pq ainda nos pintamos de cinza? Pq o triste nos atrai? Aliais pq tudo que é “triste” desperta o sentimento de beleza? E olha que nem sempre quando está relacionada a piedade...
Falo por mim. Talvez agora tenha soado prepotente ao me referir as outras pessoas, que com certeza tem opiniões diferentes das minhas, mas sei que no meio delas tem alguma que sabe do que estou falando...
Não é tristeza, não é melancolia (tmb não é falta do que fazer e muito menos frescura), não é raiva, não é depressão, não é revolta, não comodismo, não é alienação e definitivamente não é imaturidade...
O que é então? É justamente isto: nada...
Mas que por se tratar de mim vem a ser: TUDO. Contraditório não?
Muito! Assim como eu...
* Le Petit Prince - Antoine de Saint-Exupery
Mas agora vejo que não é tão simples... Quem dera fosse!
No meu caso não seria melancolia em si. Mas sim uma sensação de que algo está se perdendo. Com o passar do tempo, vou vendo que tudo é uma questão de fases. E momentos...
Por exemplo: Pensei nas possibilidades que tenho a partir de agora. Estou livre, nada me impede de escolher um caminho novo. Isso esta se mostrando mais forte em 2 esferas: A pessoal e a profissional. Enquanto a profissional está em vias de se normalizar, a pessoal continua uma incógnita. Sempre foi assim, mas pela primeira vez estou estranhando a falta de perspectivas nesses assuntos. Solidão não é uma constante que incomoda quando vc está de fato preocupado com outros assuntos ou sarando feridas. Mas o que acontece quando acaba a recuperação e vc vê que o que sobrou foi...nada?
Vejo que escavar o fundo da panela é padrão nesse casos, quem sabe ainda não tem um pouquinho de comida com “substança” lá no fundo, né?
Vejo situações difíceis, mas que com um pouco de perseverança poderiam dar certo...
Mas que me parecem tão distantes...

- Eu procuro amigos. O que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços"
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...*
É... o “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” seria uma constante, não é

end of the message to subliminar
Recomeçar, pensar e agir diferente pela milésima vez. As vezes cansa e me deixa de mal humor, não que eu seja essa simpatia toda, mas de maneira alguma sou carrancudo...
Pela primeira vez começo a pensar sério no assunto, será necessário aprender a conviver com essa incerteza cinza? Será destino? Será costume?
“Seja dono do seu nariz” – Bonito! Soa interessante e otimista! Eu sou! Vc tmb né? Todos somos! É pecado alguém não ser dono total de suas ações e emoções...
Mas pq ainda nos pintamos de cinza? Pq o triste nos atrai? Aliais pq tudo que é “triste” desperta o sentimento de beleza? E olha que nem sempre quando está relacionada a piedade...
Falo por mim. Talvez agora tenha soado prepotente ao me referir as outras pessoas, que com certeza tem opiniões diferentes das minhas, mas sei que no meio delas tem alguma que sabe do que estou falando...
Não é tristeza, não é melancolia (tmb não é falta do que fazer e muito menos frescura), não é raiva, não é depressão, não é revolta, não comodismo, não é alienação e definitivamente não é imaturidade...
O que é então? É justamente isto: nada...
Mas que por se tratar de mim vem a ser: TUDO. Contraditório não?
Muito! Assim como eu...
* Le Petit Prince - Antoine de Saint-Exupery
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